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Heath Ledger no filme "Candy" |
Quando Johnny Depp estava em Londres no mês passado promovendo seu filme Public Enemies, ele não esquece seu irmão mais adeptos. Ele vestiu seu traje de Capitão Jack Sparrow e visitou Great Ormond Street Hospital, em avançar em pacientes jovens e desejando-lhes bem. John Walker, cujo filho mais novo Enda estava recebendo tratamento no GOSH em julho, disse a um jornal britânico sobre o encontro de sua família de surpresa com o Capitão Jack: "Uma das enfermeiras perguntou a minha esposa Martina se os nossos meninos gostavam de piratas e a próxima coisa que nós vimos foi Johnny Depp foi entrando para a sala! Foi tão de repente e incrivelmente emocionante ".
"Johnny era um cara tão real e quando ele estava falando com meus dois filhos, você poderia ver que ele realmente se importava", disse John Walker. "Aparentemente, ele muitas vezes faz visitas surpresa ao Great Ormond Street, e é uma coisa muito boa, porque ele levanta os espíritos de todos." E ele levanta nossos espíritos cada vez que ouve falar de Johnny generosidade e bondade. Há apenas um Johnny Depp!
A longa busca de The Imaginarium of Doctor Parnassus por um distribuidor nos Estados Unidos finalmente chegou ao fim. Como já tínhamos noticiado a Sony Pictures Worldwide Acquisitions Group estaria negociando para distribuir o filme pela Sony Pictures Classics com suposta estréia dia 25 de dezembro. De acordo com Sharon Swart da Variety, o acordo pode ser anunciado oficialmente na próxima semana e realmente o filme terá estréia no Natal, mas ficará em cartaz em poucas salas de cinema.
Um outro rumor é que o filme tem em vista a Sony Pictures também como distribuidor espanhol e que sua estréia será antes da americana, dia 6 de novembro.No Reino Unido a estréia é dia 16 de outubro. Brasil e Portugal não têm datas definidas.
Fonte: You Know
Johnny Depp era fã de Dillinger desde criancinha
O que o levou a interpretar alguém que é sinônimo da violência do passado americano?
Johnny Depp: Bem, em primeiro lugar, quando eu tinha 9 ou 10 anos era completamente fascinado por John Dillinger. Não sei porquê. E provavelmente não era uma fascinação saudável para uma criança. Mas acho que era pela piscadela de canto de olho. Havia algo sapeca em relação a ele. Ele era chamado de “inimigo público”, mas quando você pensa realmente sobre isso, Dillinger nunca foi um inimigo do público. Eu achei isso intrigante no papel.
Johnny Depp: Com relação a Dillinger, o mundo de 1933 não é muito diferente da situação que vivemos agora. Os bancos eram os inimigos e estavam tirando as poupanças de todos. Para mim, o que fascina é ver um cara dizer: “Eu não vou agüentar mais isso. Não me importa quem vocês sejam, eu vou dar o troco”.
Johnny Depp: Tenho uma memória forte de Warren Oates como John Dillinger no filme de John Milius. Mas senti que era uma palheta limitada e havia mais cores disponíveis para pintar o retrato de Dillinger. Desde aquele filme ["Dillinger", 1973], outras informações surgiram e acrescentaram novas dimensões ao personagem. Eu tentei acrescer isso.
Johnny Depp: Eu o acho magnífico. Ele é um dos meus atores favoritos de todos os tempos. O que ele fez em “This Is England” (2006) me destruiu. Sua interpretação no filme de Shane Meadows me deixou de joelhos. Stephen Graham é alguém que eu vou tentar incluir em todos os filmes que eu fizer daqui para frente. De arma em punho, se for necessário.
Você mencionou que não viu o filme antes da pré-estréia. Você não gosta de se ver no cinema?Johnny Depp: Se eu posso evitar o espelho quando escovo os dentes de manhã, eu evito. Eu me sinto seguro na minha ignorância. É ótimo estar informado e analisar as coisas, mas os julgamentos podem te derrubar. Eu não gosto de me ver nos filmes que faço porque não gosto de ter consciência do produto final. Eu prefiro o processo. Adoro. A ignorância forçada me permite dizer que o resultado final não é minha culpa. Eu estava lá, mas não fiz aquilo.
Johnny Depp: Bem, eu passei 20 anos pelo que a indústria define como fracassos. Por duas décadas eu fui considerado veneno nas bilheterias. Não mudei nada em relação ao meu processo. Não mudei uma coisinha sequer. Mas então aquele pequeno filme chamado “Piratas do Caribe” surgiu e eu pensei: “É, isso pode ser divertido. Seria bacana viver um pirata para meus filhos”. Mas eu criei o personagem do mesmo jeito que eu criei todos os demais e quase fui demitido das filmagens. Graças a Deus não me demitiram, porque o filme mudou minha vida. Eu sou muito agradecido por essa reviravolta radical. Mas não foi algo que eu planejei, desviando do meu caminho.
Johnny Depp: A atriz Carol Channing [risos]. De verdade. Adoraria. Nessa era digital, eu poderia muito bem viver uma menina de 12 anos.
Mas é mais difícil viver alguém real, como John Dillinger, que um personagem inventado como o Capitão Jack Sparrow?
Johnny Depp: Muito mais, porque você tem uma dívida de responsabilidade com a pessoa quer realmente existiu. Um senso de dever a seu legado. Em relação a John Dillinger, existe uma enorme quantidade de informação sobre o sujeito. Sabemos onde ele estava às 12h02 quando os bancos foram roubados. Há filmagens, fotografias, muitas e muitas fotografias. Mas não há áudio, nada. Nem quem realmente pudesse dizer que o conheceu de verdade e como ele era de fato. Tudo o que temos é a atitude dele. Como descobrir mais sobre este homem? Como ele fala? O que o motiva?O que me ajudou na conexão foi descobrir que ele nasceu e cresceu em Indiana, a duas horas de distância de onde eu nasci e cresci. Foi nesse ponto em que eu pensei: “Ah, eu consigo ouvir sua voz agora!” Eu sei que como ele soa, porque não somos tão diferentes. Ele foi o meu avô, que dirigia um ônibus durante o dia e traficava bebidas à noite, durante a Proibição da Lei Seca, ele foi o meu padrasto que passou um tempo numa penitenciária. Fiz essa identificação.
Vendo o extraordinário repertório de personagens que você interpretou até agora, qual você dirigia que foi o mais parecido e o mais diferente de você mesmo?
Johnny Depp: Bem, o mais diferente com certeza é Willy Wonka [de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”]. Torço para que seja mesmo. E há três que sinto mais próximos de mim: “Edward Mãos de Tesoura”, Rochester em “O Libertino” e John Dillinger.
Johnny Depp: Foi uma das coisas mais incríveis que Michael Mann nos presenteou. Ser capaz de entrar pela mesma porta que John Dillinger abriu, em vez de apenas filmar num estúdio, foi um verdadeiro presente. Michael é um perfeccionista e eu o agradeço por isso. E poder disparar minha metralhadora Thompson da mesma janela que Dillinger disparou… uma coisa dessas não tem preço!
Johnny Depp: Claro. Poder, literalmente, caminhar na calçada que ele caminhou, em frente ao cinema Biograph Theater, e cair exatamente, milimetricamente, onde Dillinger caiu foi surreal. Não quero parecer ridículo, mas senti sua presença e um certo grau de aprovação do sujeito.
Como foi contracenar com Christian Bale?
Johnny Depp: Eu gostei. Nós só temos uma cena juntos, além da tocaia que ele e seus homens armam do lado de fora do Biograph. Mas a cena na prisão foi bem divertida. Foram dois caras com grande respeito um pelo outro, tentando mostrar visões diferentes um para o outro. Obviamente, ele é um ator muito talentoso. Mas falamos mais sobre nossos filhos e como é ser pai do que qualquer outra coisa, durante o tempo em que convivemos nas filmagens.
Johnny Depp: Bem, tiveram alguns. Mas o engraçado é que você não se despede realmente. Eles ficam numa gaveta aqui dentro [ele aponta para a cabeça], que você sempre pode acessar. Estão sempre ao redor. Não digo que isso seja saudável. Mas eles estão lá. Me despedir de Dillinger foi duro, porque foi como dizer adeus a um parente. Mas o mais difícil? Edward Mãos de Tesoura… esse foi difícil! Lord Rochester [em “O Libertino”] também. Eu me sinto como se tivesse vivido intensamente 40 e poucos dias como esses caras. Sinto como se fosse uma maratona e ao final as luzes apagam e tudo fica escuro.
Retirada do especial do site Omelete sobre o filme.
Por que você acha que nós gostamos de assistir a histórias sobre criminosos?
Johnny Depp: Bom, eles se safam fazendo coisas que nós nunca conseguiríamos nos safar, especialmente Jesse James, naquela época. Ele era meio que o precursor do John Dillinger, de certa forma. O John Dillinger é de 1933, quando os bancos e o governo eram os inimigos... J. Edgar Hoover beirava o rótulo de criminoso também, e então John Dillinger, como um homem comum, se rebelou e disse "Não, eu não vou aceitar isso. Eu vou pegar o que acredito ser meu." Será que respondi a sua pergunta? Devo dizer algo mais?
A cena em que Dillinger, o homem mais procurado dos Estados Unidos na época, entra na delegacia e passa completamente despercebido, isso é verdade?
É a verdade.
Ok, essa não é a minha pergunta.
[risos] Bem, essa não é a minha resposta.
Você, anteriormente, falou muito sobre chapéus, do quanto gosta deles e que eles se tornam seus amigos. Nesse filme você usou vários diferentes. Você fez novos amigos?
Eu fiz uns novos amigos, novos chapéus amigos. É.
Qual foi o seu favorito?
Ah, tinha tantos legais. Tinha um cara em Chicago fazendo essas coisas pra gente e ele era um ótimo artista. O que eu acho dos chapéus, ternos, sobretudos, toda essa coisa; o que eu mais gosto nisso é o que eu acho que isso representa. Quer dizer, naquela época todos se esforçavam mais. Os tempos eram outros. Existia uma inocência. Ainda havia possibilidades. Todos se esforçavam, usavam chapéus, paletós, gravatas. Eu sempre achei que eu devia ter nascido naquela época, mas eu não nasci. Mas na verdade não estamos tão distantes.
Que tipo de pesquisa você fez para o seu papel em Alice no País das Maravilhas? Você usou o livro ou trouxe algo externo ao personagem?
Bom, com certeza o livro. O livro é a base para tudo. Tem pequenos mistérios, pequenas pistas no livro que eu achei fascinante, que eram chaves para a minha compreensão do Chapeleiro Maluco. Como ele dizendo, "Eu estou investigando aquilo que comceça com a letra M." Isso foi uma grande dica pra mim, porque quando você começa a fuçar você percebe que está falando de um chapeleiro, um homem que fazia chapéus, e se você for olhar pra alguns chapeleiros da história verá que existe uma expressão, que se diz que este ou aquele cara está tão louco como um chapeleiro. Existia um motivo pra isso, que era a contaminação com mercúrio. Então assim eu descobri o que era o M e porque eles enlouqueciam. Isso ganhou uma proporção enorme. E aí, isso levou ao que eu via e como eu achava que esse cara devia parecer. Eu fiz meus desenhinhos estranhos, com aquarela e tal e levei eles pro Tim [Burton] e aí ele me trouxe os desenhinhos estranhos dele, com aquarela e tal e eles não eram muito diferentes [risos]. Dava pra colocá-los juntos de tão parecidos que eles eram.
Então a contaminação com mercúrio era uma doença que afetava os chapeleiros?
Contaminação com mercúrio. Tinha mercúrio na cola. Então eles começavam a ficar meio caducos [risos].
O que tem de tão especial na sua relação com o Tim? Ele te deixa fazer o que você quiser como ator?
Bom, a coisa mais importante é que, por sorte, ele já me deu uns sete empregos. Isso que é a coisa mais incrível. E eu estou ansioso para o oitavo e nono trabalhos. Não existe uma definição melhor além de que existe algum tipo de conexão entre nós que é, na maioria das vezes, não falada. A maioria das pessoas, quando ouvem o Tim me dirigindo ou quando estamos discutindo um personagem ou alguma coisa no set, ficam pasmas, completamente escandalizadas e não entendem nada do que estamos falando. Uma vez um cara realmente veio até mim, depois de assistir a minha conversa com o Tim por uns 10 minutos e disse, "Eu não entendi uma palavra do que vocês estavam dizendo". Então, sei lá. É uma daquelas coisas que você não questiona, mas eu amo ele, com certeza.
Você é um dos atores mais requisitados no mundo.
Sério?
Se você tivesse a oportunidade de andar por aí despercebido, aonde você iria?
Oh, uau. Essa é uma ótima pergunta. Assim, a primeira coisa que vier na mente, aonde eu iria se fosse completamente anônimo? Bom, eu iria à Disney com os meus filhos. É isso que eu faria. Eu iria em todos os brinquedos e andaria pelo parque com os meus filhos, daria a eles essa experiência. Eles não saem muito com o papai... se o papai andar pela Disney as coisas poderiam ficar um pouco complicadas.
Você mencionou anteriormente que a área em que Dillinger vivia era um lugar onde os homens ainda eram homens. Você pode falar sobre o que você quis dizer com isso?
Bom, não necessáriamente a área, mas a época. Os anos 20, 30, 40. Tanto falando de moda, trabalho ou arte, em qualquer caso, o que os homens faziam e o que as mulheres faziam, existia um senso forte de quem era quem e o que era o quê. Bom, acho que o jeito mais fácil de dizer isso é que eles eram indivíduos naquela época. Hoje as pessoas são menos individuais, menos do que eram. A maioria dos jovens hoje se veste de maneira parecida, e falam quase um dialeto. Antigamente, cara, você tinha Cab Calloway e Harry "The Hipster" Gibson e Mez Mezzrow. Hoje existem alguns poucos que se destacam. Hoje temos Tom Waits e um Hunter Thompson e um Bob Dylan. Mas são menos e mais espaçados, na minha opinião.
Você disse que se sentiria confortável na era do John Dillinger. Você acha que ele se sentiria confortável no nosso tempo ou se sentiria um peixe fora d’água?
Eu acho que provavelmente ia sair correndo e gritando. Eu realmente acho. É tão grande o mundo agora. Eu fico chocado com as coisas que eu vejo. Eu fico chocado com as coisas que estão disponíveis na Internet. Fico chocado com as promessas da tecnologia para os próximos anos. Tem as ótimas possibilidades, e tem aquelas que são inacreditavelmente assustadoras. Dá para ouvir, em algum lugar da consciência, o Albert Einstein dizendo, "Eu não sei como a Terceira Guerra Mundial vai ser lutada, mas eu sei como será a quarta: com pedras e gravetos." Então, sim, eu acho que ele sairia correndo.
Você interpretou o John Dillinger como um homem com senso de humor. Isso estava no roteiro? Ele era mesmo um homem com senso de humor ou você que acrescentou isso?
Bom, ele com certeza era um homem com senso de humor e eu, por acaso, adoro humor. Então eu sempre tento enfiar algo que eu acho potencialmente interessante ou engraçado, o máximo que eu conseguir. Mas o John Dillinger com certeza tinha um senso de humor. Esse é um cara que foi à Feira Mundial no auge da sua notoriedade de Inimigo Público Número 1, em 1933. Ele vai à Feira Mundial com a sua camerazinha Brownie automática, entrega pro policial e diz: "Você tiraria uma foto de mim e da minha namorada?" Isso é um cara com senso de humor. Além disso, ele também era um cara que tinha noção de que o tempo estava passando, que estava chegando a hora dele e não faltava mais muita coisa. Mas de qualquer maneira, ele aproveitaria ao máximo. Isso é incrível nele.
Dillinger foi um marco da época dele durante a Grande Depressão. Visto que agora nós estamos vivendo uma recessão, você acha que existe lugar e momento para um Dillinger novamente, um fora da lei que ganha estatus heróico? E como um astro de Hollywood, você tem sentido a recessão, e se sim, como?
Com certeza. Ela sempre dá um jeito de entrar no seu mundo. Então claro, eu testemunhei isso em muitos níveis. Quer dizer, por sorte eu tenho sido muito, muito privilegiado e me sinto muito sortudo de estar recebendo trabalhos e que meus filhos não estão sofrendo o impacto de qualquer tipo de horror que tem acontecido hoje.
E quanto ao lugar de um novo tipo de Dillinger nessa era?
Eu não sei. Eu não sei se hoje nós fazemos a mesma espécie de indivíduo. Eu não acredito que o Dillinger tenha começado com o intuíto de matar alguém. Eu acho que ele só foi lá buscar o que ele achava que era verdadeiramente dele. Ele queria vingança. Eu acho que hoje nós avançamos tanto tecnologicamente e também emocional e psicologicamente, quer dizer, hoje tem muito crime, e muitas coisas acontecendo. As pessoas não se importam que elas vão pra cadeia. Eles não dão a mínima para as consequências. Eles vão lá e fazem o que for e não se importam se vão machucar outra pessoa. Então são tempos muito, muito diferentes. Eu não sei. Deve ter alguém por aí que quer se levantar e tentar, mas eu não sei se nós, como espécie, somos os mesmos que éramos antes.
Eu fico surpreso que você vive na França há tanto tempo e não fez nenhum filme lá. Você tem planos de fazer um filme lá? E você faz alguma coisa na comunidade onde mora?
Bom, como eu estava dizendo antes, minha agenda está meio cheia no momento, mas eu tenho planos sim de um dia fazer mais trabalhos na França. Eu fiz um filme a que eu me refiro como "O Impronunciável" de um cara chamado Yvan Attal, com a Charlotte Gainsbourg. Eu fiz um pequeno papel. Foi bem divertido fazer cenas em francês. Falando da comunidade onde nós moramos, nós fazemos algumas coisinhas na região, o que nós conseguimos, o que ajuda, mas eu passo tanto tempo em locação que eu não sei nem em que fuso-horário eu estou. Sério. Eu poderia estar em Porto Rico no momento. Na verdade eu meio que ainda estou [risos].
Você poderia falar sobre como está sendo trabalhar com as câmeras HD, o que eu imagino que é algo novo pra você? E também, você poderia falar sobre Dark Shadows e como está o andamento disso?
Dark Shadows está acontecendo. Tim está trabalhando em Alice no País das Maravilhas, que é obviamente um trabalho enorme. Então, quando o Tim terminar Alice e nós pegarmos o roteiro, algo que já está muito, muito perto, aí nós vamos atacar isso. É empolgante, muito empolgante. Tem sido meu sonho de vida.
O Sr. [Richard] Zanuck disse que você tem os direitos e que sempre foi fascinado pelo programa sua vida toda.
Eu amava o programa quando era criança. Eu era obcecado com o Barnabas Collins. Eu tenho fotos minhas com 5 ou 6 anos de idade, segurando pôsteres do Barnabas Collins. Eu estou muito empolgado em fazer esse projeto. Em relação ao HD, eu fiz um filme com o Robert Rodriguez alguns anos atrás chamado Era Uma Vez no México e era tudo em HD, foi minha primeira experiência com o formato. Uma coisa que eu tenho a dizer é que se você forçar demais acho que tem o perigo de ruído digital, ou algo assim. A qualidade é muito boa, requer muito menos luz. Então tem muitas vantagens nisso, além de que é uma fita de 52 minutos então você pode sempre continuar, ninguém precisa dizer corta. Dá pra ficar inventando até cair no sono. Tudo isso é muito bom, mas eu ainda adoro a textura do cinema. Eu adoro as camadas do cinema, seja em 35mm ou 16mm ou 8mm, super 8 que eu adoro. Eu amo a granulação. Se eu fosse filmar, eu filmaria tudo em kodachrome.
Algum comentário sobre a Megan Fox, que disse que quer ser sua esposa?
Depp: Ah, é? Cadê ela? Isso é muito fofo. Muito fofo.
Filmes que contam estórias de gângsteres nunca estiveram entre os meus favoritos. Mas a grande estreia desta sexta-feira, 24 de julho, mudou radicalmente meus conceitos.
Inimigos Públicos (Public Enemies) faz mais do que juntar na mesma produção, dois dos maiores nomes da nova e competente geração de atores. Sim, a presença de Johnny Depp e Christian Bale (Batman – O Cavaleiro das Trevas [1]) é fundamental, mas é apenas uma, entre as inúmeras qualidades da obra.
A ação se passa nos início dos Anos 30, auge da crise conhecida como Grande Depressão. A intensa atividade de lendários gângsteres como Baby Face Nelson e Pretty Boy Floyd faz parte deste momento catastrófico vivido pelos Estados Unidos.
No meio de tudo, destacam-se duas figuras: de um lado, o criminoso John Herbert Dillinger (Depp, charmoso e intrigante). Do outro, o agente do Bureau de Investigação – futuro FBI – Melvin Purvis (Bale, em sintonia perfeita com a seriedade do papel). O esperado e definitivo encontro de ambos é apenas questão de tempo.
O que dá o tom à produção é claro que são os assaltos a bancos, tiroteios e perseguições. Mas ainda há espaço para o inesperado romance entre Dillinger e Billie Frechette (Marion Cotillard) que, embalado pelo clássico Bye Bye Blackbird de Billie Holiday, me fez chorar (e que, inevitável e infelizmente será malhado por alguns críticos).
Tecnicamente falando, o longa é impecável. A inteligência com que luzes e sombras são utilizadas e a devida colocação de cada enquadramento é de encher os olhos. Sem contar a precisão sonora, seja em cenas impactantes como os diversos tiroteios ou nos delicados momentos entre o casal.
Destaque aos últimos minutos de exibição, quando já se tornou tarefa impossível não simpatizar com o carismático criminoso – e até mesmo, como inúmeros americanos da época – torcer por ele.
Meus aplausos ao diretor Michael Mann e a toda equipe de produção, responsáveis por um dos melhores filmes do ano.
Fonte: O TOUPEIRA
Johnny Depp foi visto recentemente num papel aclamado em “Inimigos Públicos” e está em um dos filmes mais aguardados na Comic-Con [1] no fim de semana, “Alice no País das Maravilhas [2]“. Johnny Depp tem seu nome ligado a vários filmes importantes ainda em desenvolvimento, mas enfrenta um cenário sem filmes prontos a entrar em produção. O que há, em lugar disso, é uma quantidade estonteante de possibilidades e permutas, mas nada com grande probabilidade de resultar em um filme produzido para ele no futuro próximo.
Os produtores de “The Incredible Mr. Limpet”, da Warner Bros., estão interessados em Depp para o papel-título. O remake da comédia fantástica de 1964 a ser dirigido por Kevin Lima seria mais um papel divertido e bizarro, mas não tão dramático, na carreira do ator. Mas ele ainda não assinou contrato para o filme, que, de qualquer maneira, só entrará em produção em 2010.
Enquanto isso, o quarto filme da série “Piratas do Caribe” continua a ser prioridade para a Disney e o produtor Jerry Bruckheimer. Até pouco tempo atrás, seria o próximo filme de Depp no papel do capitão Jack Sparrow. Mas como Gore Verbinski não vai mais dirigir a franquia, o navio vai demorar um pouco mais para deixar o porto.
A Disney vai lançar o teaser trailer de Alice no País das Maravilhas esta semana. Para tanto, o estúdio organizou uma pequena competição envolvendo o Facebook, criando três grupos no site (Rainha Vermelha, Rainha Branca e Chapeleiro Maluco).
Aquele que possuir o maior número de membros até quinta feira, dia 23 de julho, 17h, conferirá o trailer em primeira mão.
O Facebook do Chapeleiro (Depp) está ganhando, e o link é http://www.facebook.com/MadHatterSubjects
Tim Burton contou à MTV, na semana passada, que gasta “cada momento acordado” na sua adaptação de “Alice no País das maravilhas”. Logo que terminar com esse empreendimento enorme —o filme estreará nos cinemas no início do ano que vem— começará a trabalhar em outro projeto com Depp. Um filme que atormentou cinéfilos durante anos, mas que finalmente virá em 2010: Dark Shadows.
“É algo que eu e o Johnny amamos e estamos muito animados”, conta Burton à MTV. “Quando eu estiver pronto, definitivamente colocarei isso em foco”.
Dentro em breve, um executivo de produções do Johnny pronunciará algo a respeito.
“É outro desafio porque era uma telenovela muito bizarra,” Burton explicou. “Parte da energia era o tom de esquisitice dela. Esse é nosso desafio, tentar de capturar essa vibração”.
Burton ainda conta que pelo fato da trama ter um tom único, torna-se um desafio bem interessante manter essa vibração contida na história.
Em entrevista ao site espanhol Nuevo Mundo radio, com a traqüilidade habitual e um pouco de atraso, Depp fala um pouco sobre Public Enemies, Dillinger, música e o que está envolvido em ser um homem.
Antes tarde do que nunca?
Perdão. Sempre chego tarde, não posso com minha alma, mesmo tentando.Acha isso um problema?
Sim. Ofereço-lhe minhas desculpas.Há pessoas que o esperam muito mais tempo, só para o ver no cinema. Dá-se conta até que ponto chega sua popularidade? Pode entrar num cinema sem que o reconheçam?
Há elementos de minha vida anterior que estranho. E certamente, o anonimato é um deles. Poder andar pelas ruas, só passear um pouco sem ser reconhecido, seria divertido. É notável que um criminoso com John Dillinger tivesse a habilidade de se misturar na multidão, eu não consigo fazer isso.Você tem uma casa na França e nos Estados Unidos, um barco e até uma ilha própria no meio das Bahamas. Trocaria tudo isso para recuperar sua privacidade e deixar de ser famoso, pelo menos por um dia?
Você aponta isso como algo extravagante, o que realmente é; mas quando se vive a classe de vida que eu tenho, também há momentos em que você quer respirar, em que deseja que não te vejam.Quão importante acha que é a história de amor com Marion Cotillard no filme Public Enemies?
A história de amor é tudo para o filme. Até certo ponto, o que Dillinger faz para viver passa a um segundo plano, porque seu enfoque passa a ser Billie (a personagem de Marion Cotillard). E assim foi na vida real. Tinha fogo quando estavam juntos e eram perfeitos um para o outro. E Marion foi absolutamente perfeita.E identifica-se com Dillinger com a forma em que um homem deveria viver nesse tempo?
Bastante. Por sorte eu não saio de casa com dois revólveres .45 pendurados em meu peito nem com uma metralhadora Thompson. Mas tenho que dizer que John Dillinger representava bastante aquele momento, especialmente em 1933, quando os bancos eram os inimigos e o pessoal do governo como J. Edgar Hoover era pior que a maioria dos criminosos. John Dillinger era de certa forma um cara comum, um herói existencial.Pessoalmente aprecia aos anti-heróis? Não costumamos o ver em personagens muito heróicos.
Gosto de interpretar os que estão fora da lei. Não acho que faria um bom Super-homem. Não ficaria bem nesse traje.Dillinger vivia nos tempos em que um homem era homem? O que é um verdadeiro homem para você?
Repare na moda daquela época; os homens usavam chapéus, aquelas roupas, faziam um esforço, tinham verdadeiro senso de individualidade que acho que perdemos. Acho que a tecnologia afeta o nível humano. Entramos em choque com uma parede digital e suponho que perdemos a possibilidade de ser simples. Se John Dillinger vivesse para ver o que vivemos, tão duro como ele era, seguramente sairia correndo a gritos por toda a loucura que hoje estamos acostumados a ver.E o que faz de você mais homem?
O que me faz mais homem… Também não quero dar-me uma palmada nas costas, mas se sou algo na vida, antes de qualquer coisa, primeiro sou pai e após ver meus filhos, acho que sou um pai bastante decente. É tudo o que espero de um homem; ser leal consigo mesmo, ser leal com quem ama, ser gentil com as pessoas.Entre os atores mais importantes você parece desaparecer por trás dos personagens.
Bem, obrigado.É verdade que utiliza a música para conseguir isso?
Claro. Em toda conversa que temos no dia a dia, há alguma banda que soa em nossa mente, ainda que seja a buzina de um carro ou a mistura de papéis. Tento manter a música acessa o tempo todo.E desaparece conscientemente por trás de um personagem, em vez de fazer que o vejamos como Johnny Depp?
É minha responsabilidade interpretar uma personagem, encontrá-lo e fazer o melhor que posso.O próximo filme The Rum Diary, que filmou em Porto Rico, é um exemplo disso?
Sim. Há 12 anos estava com Hunter S. Thompson no que ele chamava A Habitação de Guerra, onde guardava todas suas caixas e manuscritos. Estávamos lendo alguns quando encontramos uma caixa que dizia Rum Diary. Pelo visto, tinha-se esquecido de que estava ali, e quando começamos a ler nos demos conta de que era muito bom. Por isso decidiu o editar e o publicar. Naquele tempo prometemos que produziríamos juntos, e um dia fazer esse filme. E finalmente fizemos. Foi muito especial. Era algo que tínhamos preparado faz 12 anos e milagrosamente conseguimos.Fonte: DeppLovers.
Saiu uma entrevista com a atriz Marion Cottilard na revista Época. Segue abaixo as duas perguntas relacionadas ao Johnny:
ÉPOCA – Como é contracenar com Johnny Depp, um dos galãs mais cultuados do mundo?
Marion – Johnny é um cavalheiro. Trata todas as pessoas do mesmo jeito, sejam elas o diretor do filme ou o marceneiro. Ele foi bastante simpático comigo, estava muito nervosa. Era meu primeiro grande filme em inglês, e após dois anos viajando o mundo para promover Piaf – Um hino ao amor. Sempre fico nervosa quando começo um filme, acho que não vou conseguir desempenhar bem o papel. Estava particularmente mais nervosa dessa vez, pois tinha de adquirir o sotaque perfeito de uma americana que cresceu no meio do país, o que é impossível de fazer o tempo todo.
ÉPOCA – E esse nervosismo atrapalha na feitura de uma cena de sexo como a do filme, com Johnny Depp?
Marion – Cena de sexo? É algo que não gosto de fazer, nem com o Johnny Depp! Estava aterrorizada, nem com o amor de minha vida (o ator e diretor Guillaume Canet) iria gostar. Nunca tinha feito uma cena de sexo. Um dia antes, conversei com o Johnny. Ele percebeu meu nervosismo e tentou me tranquilizar, dizendo que não estaríamos totalmente sem roupa, que ele seria cuidadoso. A cena acabou resultando numa experiência profissional muito bonita. Ao rodá-la, senti que não estava a sós com meu pavor, mas ao lado de pessoas preocupadas comigo, tentando me deixar à vontade.
Não se sabe muito sobre a mais nova colaboração de Johnny Depp e Gore Verbinski, uma animação em computação gráfica sobre um lagarto em uma aventura perigosa. Acontece que a falta de conhecimento também se estendeu em relação ao título do filme, o qual a MTV divulgou que pode não ser chamado “Rango”, como foi noticiado anteriormente.
“Chamava-se Rango”, Bill Nighy disse ao editor da MTV Movies (Josh Horowitz) quando estava promovendo o novo filme em 3D da Disney, G-Force. “Eu acho que poderia se chamar Rango”, mas poderia ser chamado “Cheap as Dirt”.
Mas Nighy também contou algumas outras novidades sobre o projeto: ele interpretará o vilão que lutará com o lagarto (Johnny Depp). “Eu interpretarei o cara mau”, ele revelou. “Eu interpreto um cara muito, muito mau. Eu sou uma cobra e um assassino. Eu literalmente tenho uma metralhadora – uma arma em meu rabo – então eu posso atirar na cidade inteira. Eu posso matar todo mundo quando eu quiser. Sou levado pelo xerife corrupto para resolver algumas coisas. É bem divertido.”Juntando-se a Nighy e Depp, Isla Fisher interpretará outro lagarto, Ned Batty e Harry Dean Stanton também integram o elenco. O roteiro foi escrito por John Logan (O Aviador) e os desenhos para a animação, fomos informados, foram feitos pelo colaborador de Verbinski nos filmes “Piratas do Caribe.”
“Crash, o artista que fez todos os desenhos de Piratas, fez as criaturas e também trabalhou com Gore antes, obviamente em Piratas, mas em outras coisas também,” disse Nighy. “Ele é brilhante. Ele fez os desenhos para a animação. Acho que será uma coisa muito divertida.”
Fonte: MTV